Foto: Freepik
Na atualidade, uma boa aparência é um fator primordial pois trata-se de um quesito importante das diversas interações sociais (ONEDA et al, 2008). Dessa forma, a sociedade é conduzida a seguir um modelo estético padronizado, e, consequentemente, consumir massivamente produtos divulgados pela indústria midiática. Dessa forma, homens e mulheres buscam cada vez mais se inserirem nos padrões de beleza.
Evidentemente que os indivíduos não se encaixam em tais padrões podem desencadear sentimentos de não inclusão em grupos sociais ou até mesmo sofrer com baixa autoestima (CAMARGO, 2013).
Nesse contexto, cabe à Estética Clínica e outras áreas da saúde desenvolver a conscientização de que a manutenção da aparência é de suma importância, desde que promova a saúde e o bem-estar dos indivíduos de forma equilibrada e integrativa.
Dentre as diversas disfunções estéticas existentes, a acromia, popularmente conhecida por Vitiligo, é uma doença agente de mudanças significativas na aparência.
O vitiligo é caracterizado pelo surgimento de manchas acrômicas na região da pele e da mucosa. Trata-se de uma doença autoimune no qual sua patogênese é pouco compreendida, e, assim, muito pesquisada. Não é considerada uma patologia grave, porém afeta totalmente o fator estético o que pode gerar muitos problemas de aceitação e baixo autoestima.
Segundo Luz, et al.( 2014). Há muitas opções de tratamentos já em uso e em fase de desenvolvimento, tais como: medicações com corticoterapia, fototerapia, luz monocromática, mini enxerto e transplante de célula epidérmica, que são tratamentos cirúrgicos. Tratamentos como modulação da coloração da pele (despigmentação das regiões não acometidas, a fim de se proporcionar uma homogeneização da coloração) e a camuflagem cosmética são os mais acessíveis, de maneira geral.
Sendo assim, a camuflagem cosmética, será a técnica abordada neste trabalho. Tem como principal objetivo cobrir as manchas acrômicas do vitiligo por meio de maquiagem corretiva, e, então, cria-se a visualização de uma coloração mais homogênea, cobrindo cicatrizes, manchas, e imperfeições, de modo a favorecer a autoestima e aparência dos pacientes.
A camuflagem cosmética é bastante utilizada como tratamento auxiliar por ser mais acessível e imediato. De acordo com Rayner (2005) Apud RECH et al., (2010) este tratamento já é definido como terapia utilizada por profissionais da saúde, como os Bacharéis em Estética.
Autores:
SAMANTHA TRAVASSOS
STEFANI NASCIMENTO
RENATO GUIMARÃES MACHADO
ELAINE DOS SANTOS DE OLIVEIRA MELO
Há 38 anos, o verdadeiro instrumento de pesquisa e estudo dos profissionais diferenciados de saúde estética.
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